quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Falando sobre ontem...

       Um dia definitivamente longo... após um feriado comprido e delicioso um "contato imediato" com a realidade quente e ensolarada do retorno à faculdade.

       O dia começou deliciosamente bem (as ironias deixam um pco a desejar nesse veículo), fui despertada por uma serradeira/martelo/serra elétrica, bem mais cedo do que eu previa. 
Acordada pois abri a geladeira no intuito inocente preparar algo para o café... um vazio inconveniente saiu da geladeira e me atingiu em cheio.
       "Tomada café", tomei banho e fui fazer compras; - minha RAIVA plena e absoluta pelo feriado de segunda foi justificado emfim... - O supermercado 
me lembrava um pouco o conceito de formigueiro humano e fiquei refletindo sobre como deve ser fazer compras na china ou na índia (acredite uma visão um tanto perturbadora). 40 minutos de fila para pagar.
O que aprendi disso? NUNCA entre na fila que tem velhinhos!

       Continuando, correr para a faculdade, grupo de pesquisa, aula de fotografia e de teoria... início da aula de marketing e Tropa de Elite (apresentação do filme e debate com Diretor, escritor do livro - há controvérsias nessa questão - um professor e um agente da polícia)
Preciso me deter um pouco nessa parte...
       Tudo começa com uma fila quilométrica para senhas. Não é fascinante como a fila à medida que vai se aproximando a hora prevista vai engordando ao invés de crescer? Destribuídas as senhas (curiosidade com o número 171... hihihih) outra fila, meio louca, meio mal arrumada, para entrar no salão. Senhas falsas, protesto e som péssimo... rolou o filme.
       O debate-boca, foi no teatro de arena e acontecimentos como esse me fazem recordar o porquê eu estou nessa universidade! As vaias e aplausos (mesmo que nem sempre pertinentes), as interrupções aleatórias - cornetinhas e flocos de neve intrusos - perguntas coerentes e interessantes ou perguntas fúteis e cheias de pré-conceitos e amigos maravilhosos com que vale a pena conversar.
       RESUMINDO: Veja o filme e insite o debate inteligente sobre os impactos e realidades representadas nele.

Um comentário:

Thaís Paiva disse...

PRIMEIRO: gostaria de dizer que eu sou universitária e não me senti representada no filme. HAHAHAHA, cada capivara doida que me aparece nessa vida...
SEGUNDO: não foi tão legal porque eu não estava lá, ó *blu >.<*

sobre o filme: as pessoas adoram repetir os pensamentos ready-made que são berrados pela imprensa, mas acho que esse filme é digno de um questionamento mais profundo sobre a "sementinha do mal" (aderindo à moda do jargão do bope), que vejo como a sociedade brasileira em si, e o maldito "jeitinho"; o "jeitinho" fode tudo. estávamos conversando hoje pela manhã, e eu gostaria de voltar no assunto com mais calma e menos documentos chantagistas pra escrever.

e QUARTO: amanhã, no banco, eu, você ou tamara precisamos lembrar de levar "O saco" e exibir discretamente para o gerente o seu futuro asfixioso caso resolva não colaborar. qualquer coisa, a gente poe na conta do papa =]

bjo, amiga, te amo ^______^