Narro hoje uma realidade ítima feminina da qual os homens, provavelmente, nunca se deram conta ou sequer desconfiavam. Falarei das conversas com a depiladora. Apenas a ideia de ser depilado com cera para muitos homens já é muita informação e para esses - recomendo - passem por aqui amanhã, quando traterei do ofício do tipógrafo.
Se você continuou, parabéns! Vamos então tratar deste, que é um assunto deveras interessante. A conversa com a depiladora. Da primeira vez que vamos à depilação - obviamente indicada por uma amigona sua - o papo se reduz a:
As conversas seguintes não são muito diferentes, com breves comentários dispersos sobre o clima e sobre (se o pedaço de carne a ser escaupelado atender os requisitos necessários) piercings e tatuagens. Você pensa que o auge da intimidade - além do fato dela ver de perto partes que você não verá - é quando conversam sobre os eventuais filhos.
Hoje cheguei a outro patamar de relacionamento com minha depiladora - de fato, depois de um tempo sua mente começa a se adaptar e a dor não é tão excruciante. Estávamos conversando naturalmente, falávamos sobre as últimas da "novela das 8" e sem aviso prévio começamos uma discução acalorada sobre a política assistencialista do país e a vergonhosa situação em que estávamos, tudo muito bem fundamentado.
Saí do centro de estética um pouco mais questionadora do que entrei e formulei uma nova teoria:
Depiladoras são, mal comparando, como os tutores gregos. Sabiam tudo da anatomia ítimas de seus assistidos, mas fiziam-nos pensar em coisas além de seu próprio umbido bem depilado.
Se você continuou, parabéns! Vamos então tratar deste, que é um assunto deveras interessante. A conversa com a depiladora. Da primeira vez que vamos à depilação - obviamente indicada por uma amigona sua - o papo se reduz a:
- Primeira vez que faz depilação?
- É... eu usava um produto (troca) eu costumava raspar (troca) eu descoloria (troca) sou naturalista! Pq... dói?
- Não... claro que não. *Olhar indiferente* Estica essa perna e dobra essa...
- Ah.. até que é gostosinha essa sensação, quentinha... você passa e depois ti*&@¨$&¨#(@*$&¨%*&@¨$ PUTA Q )(@*(&%&*¨$ CARA)(@(*&%(*¨¨#()@ FILHA DA (#)(*&$&¨W&@(E*
As conversas seguintes não são muito diferentes, com breves comentários dispersos sobre o clima e sobre (se o pedaço de carne a ser escaupelado atender os requisitos necessários) piercings e tatuagens. Você pensa que o auge da intimidade - além do fato dela ver de perto partes que você não verá - é quando conversam sobre os eventuais filhos.
Hoje cheguei a outro patamar de relacionamento com minha depiladora - de fato, depois de um tempo sua mente começa a se adaptar e a dor não é tão excruciante. Estávamos conversando naturalmente, falávamos sobre as últimas da "novela das 8" e sem aviso prévio começamos uma discução acalorada sobre a política assistencialista do país e a vergonhosa situação em que estávamos, tudo muito bem fundamentado.
Saí do centro de estética um pouco mais questionadora do que entrei e formulei uma nova teoria:
Depiladoras são, mal comparando, como os tutores gregos. Sabiam tudo da anatomia ítimas de seus assistidos, mas fiziam-nos pensar em coisas além de seu próprio umbido bem depilado.
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