
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Homenagem ao dia do orgulho Nerd
Nesta segunda-feira, 25/05 foi comemorado o Dia do Orgulho NERD.
Para quem não sabe, NERD não é só aquele cara esquisitão que senta no fundo da sala e te dá cola no dia daquela prova impossível de matemática, que ajuda na configuração do seu PC ou que é o maior fera num jogo super-impossível mega-boga. Nerd é aquele cara que pode ser tudo isso, ou não, mas que antes de mais nada, se amarra em seriados, curte ler, descobrir coisas inusitadas da internet e estar conectado com a Vida, o Universo e Tudo o Mais... =)
Mas voltanto... na segunda-feira comemorou-se o dia do orgulho nerd e é em homenagem a ele que redijo este post.
Quem vive em transito, como eu, sabe que muitas coisas divertidas e inusitadas podem acontecer quando não estamos aborrecidos demais com o sistema de transportes urbanos. Essa semana uma dessas coisas inusitadas aconteceu. Para variar, estava eu aguarando as Barcas no terminal de Niterói quando ouvi do rapaz que estava em pé ao meu lado as seguintes palavras:
- Isso... agora você tem de aguardar dois turnos, porque o dano foi crítico.
Inicialmente achei tudo muito suspeito. Porque o rapaz estaria mestrando para si mesmo um jogo de RPG? Olhei para ele e descobri, então, que ele estava ao telefone. Continuei observando tentando descobrir O QUE raios ele estava fazendo e de fato, depois de alguns minutos de observação descobri que sim, ele estava mestrando RPG, pelo telefone em plena Baia de Guanabara! Ao que pude perceber, pelas inúmeras ligações, os jogadores também estavam em locais diversos e contatavam seu mestre para mover-se, avançar no jogo e receber suas recompensas em XP.
Fiquei fascinada! Há muito não via um grupo tão dedicado... um jogo de RPG por teleconferência é muito orgulho NERD! E por isso dedico este post - e dou meus parabéns pelo nosso dia! - para o mestre das Barcas, o rapaz desconhecido que conseguiu ilustrar direitinho que ser NERD é uma tarefa para qualquer hora, local e dimensão!
Para completar a postagem vai a dica do Filme NERD do dia: Mulher Nota 1000
Para quem não sabe, NERD não é só aquele cara esquisitão que senta no fundo da sala e te dá cola no dia daquela prova impossível de matemática, que ajuda na configuração do seu PC ou que é o maior fera num jogo super-impossível mega-boga. Nerd é aquele cara que pode ser tudo isso, ou não, mas que antes de mais nada, se amarra em seriados, curte ler, descobrir coisas inusitadas da internet e estar conectado com a Vida, o Universo e Tudo o Mais... =)
Mas voltanto... na segunda-feira comemorou-se o dia do orgulho nerd e é em homenagem a ele que redijo este post.
Quem vive em transito, como eu, sabe que muitas coisas divertidas e inusitadas podem acontecer quando não estamos aborrecidos demais com o sistema de transportes urbanos. Essa semana uma dessas coisas inusitadas aconteceu. Para variar, estava eu aguarando as Barcas no terminal de Niterói quando ouvi do rapaz que estava em pé ao meu lado as seguintes palavras:
- Isso... agora você tem de aguardar dois turnos, porque o dano foi crítico.
Inicialmente achei tudo muito suspeito. Porque o rapaz estaria mestrando para si mesmo um jogo de RPG? Olhei para ele e descobri, então, que ele estava ao telefone. Continuei observando tentando descobrir O QUE raios ele estava fazendo e de fato, depois de alguns minutos de observação descobri que sim, ele estava mestrando RPG, pelo telefone em plena Baia de Guanabara! Ao que pude perceber, pelas inúmeras ligações, os jogadores também estavam em locais diversos e contatavam seu mestre para mover-se, avançar no jogo e receber suas recompensas em XP.
Fiquei fascinada! Há muito não via um grupo tão dedicado... um jogo de RPG por teleconferência é muito orgulho NERD! E por isso dedico este post - e dou meus parabéns pelo nosso dia! - para o mestre das Barcas, o rapaz desconhecido que conseguiu ilustrar direitinho que ser NERD é uma tarefa para qualquer hora, local e dimensão!
Para completar a postagem vai a dica do Filme NERD do dia: Mulher Nota 1000
sábado, 23 de maio de 2009
O Ofício do Tipógrafo
Alguns poucos - e bons - devem saber que sou estudante de Produção Editorial da UFRJ. (Não, não somos especialistas da parte de "editorial" dos jornais). Os que se formam em produção editorial, carinhosamente chamados Produtores editoriais, se dividem em dois grandes grupos: os que são apaixonados por livros (gostam de ler, gostam do ambiente de livraria, curtem um design bem elaborado, fazem bibliotecas etc.) e os que são completamente aficcionados por livros (grupo no qual me incluo)
Os aficcionados por livros têm algumas particularidades:
Recentemente, consegui de formas escusas um CD com mais de 900mb de fontes. (Para os pouco informados um arquivo de fonte - desses que você tem instalado como default do seu computador, a Times New Roman, por exemplo, "pesa/mede" 400k, logo, faça as contas). E copiei para meu computador aquele sem-fim e possibilidades tipográficas afim de, eventualmente, em algum dia de muito bom humor, analisar cada uma e fazer um "indice" fontes.
Ok, o que eu não pensei naquele instante foi em quantas fontes eu teria de ver até escolher efetivamente a que eu iria utilizar nos meus projetos. Para "facilitar" um pouco as coisas, resolvi hierarquizá-las de forma a tornar mais viável o trabalho de analisá-las. Logo de cara esbarrei com um problema: quai serão meus critérios? Bom, apelei novamente para a bibliografia e determinei que separaria pelo modelo clássico (romanas, lapidárias, bodonis, egípcias, caligráficas e fantasia) e logo nos 42 segundos iniciais já vi que essa classificação não daria bons frutos, pois tenho lapidares levemente arredondadas, caligráficas belas e borrões-de-gente-que-escreve-de- qualquer-jeito, fontes góticas com e sem serifa e as malditas fontes iconográficas - que na hora da seleção de fontes, só atrapalham nossa vida.
Optei por uma seleção diferenciada, seriam grandes grupos de serifadas, não serifadas, caligráficas, fantasias, iconográficas e numéricas e em cada um deles sub-grupos determinando exatamente o que eu quero. Certo, primeira etapa concluída, aí você acha que é mole, mas não é, depois você tem de abrir cada arquivo de fonte e ver, uma a uma, qual é de que tipo para, só assim, direcioná-la - resumindo - a experiência massacrante das fontes!
Quando minha paciência estava no limite do tolerável parei, tomei um mate e fui dormir, pensando em quão sacal deveria ser o ofício de um tipógrafo: determinar que fonte vai produzir, seu estilo, cunhar, calcular. Depois me dei conta de que é por isso que existem tantas fontes por aí sem família... faltou saco para criar herdeiros!
Os aficcionados por livros têm algumas particularidades:
- compram livros compulsivamente;
- compram mais de uma vez o mesmo livro - sem perceber;
- colecionam coisas referentes a livros - fotografias, designs, marcadores de páginas;
- gostam de sentir o papel, estimar sua gramatura, a tipografia, se aquela opção de grid foi boa ou não;
- compram livros que versam sobre livros - A Forma do Livro, O Design do Livro, Como Projeter o Livro;
Recentemente, consegui de formas escusas um CD com mais de 900mb de fontes. (Para os pouco informados um arquivo de fonte - desses que você tem instalado como default do seu computador, a Times New Roman, por exemplo, "pesa/mede" 400k, logo, faça as contas). E copiei para meu computador aquele sem-fim e possibilidades tipográficas afim de, eventualmente, em algum dia de muito bom humor, analisar cada uma e fazer um "indice" fontes.
Ok, o que eu não pensei naquele instante foi em quantas fontes eu teria de ver até escolher efetivamente a que eu iria utilizar nos meus projetos. Para "facilitar" um pouco as coisas, resolvi hierarquizá-las de forma a tornar mais viável o trabalho de analisá-las. Logo de cara esbarrei com um problema: quai serão meus critérios? Bom, apelei novamente para a bibliografia e determinei que separaria pelo modelo clássico (romanas, lapidárias, bodonis, egípcias, caligráficas e fantasia) e logo nos 42 segundos iniciais já vi que essa classificação não daria bons frutos, pois tenho lapidares levemente arredondadas, caligráficas belas e borrões-de-gente-que-escreve-de- qualquer-jeito, fontes góticas com e sem serifa e as malditas fontes iconográficas - que na hora da seleção de fontes, só atrapalham nossa vida.
Optei por uma seleção diferenciada, seriam grandes grupos de serifadas, não serifadas, caligráficas, fantasias, iconográficas e numéricas e em cada um deles sub-grupos determinando exatamente o que eu quero. Certo, primeira etapa concluída, aí você acha que é mole, mas não é, depois você tem de abrir cada arquivo de fonte e ver, uma a uma, qual é de que tipo para, só assim, direcioná-la - resumindo - a experiência massacrante das fontes!
Quando minha paciência estava no limite do tolerável parei, tomei um mate e fui dormir, pensando em quão sacal deveria ser o ofício de um tipógrafo: determinar que fonte vai produzir, seu estilo, cunhar, calcular. Depois me dei conta de que é por isso que existem tantas fontes por aí sem família... faltou saco para criar herdeiros!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Conversas com a depiladora..
Narro hoje uma realidade ítima feminina da qual os homens, provavelmente, nunca se deram conta ou sequer desconfiavam. Falarei das conversas com a depiladora. Apenas a ideia de ser depilado com cera para muitos homens já é muita informação e para esses - recomendo - passem por aqui amanhã, quando traterei do ofício do tipógrafo.
Se você continuou, parabéns! Vamos então tratar deste, que é um assunto deveras interessante. A conversa com a depiladora. Da primeira vez que vamos à depilação - obviamente indicada por uma amigona sua - o papo se reduz a:
As conversas seguintes não são muito diferentes, com breves comentários dispersos sobre o clima e sobre (se o pedaço de carne a ser escaupelado atender os requisitos necessários) piercings e tatuagens. Você pensa que o auge da intimidade - além do fato dela ver de perto partes que você não verá - é quando conversam sobre os eventuais filhos.
Hoje cheguei a outro patamar de relacionamento com minha depiladora - de fato, depois de um tempo sua mente começa a se adaptar e a dor não é tão excruciante. Estávamos conversando naturalmente, falávamos sobre as últimas da "novela das 8" e sem aviso prévio começamos uma discução acalorada sobre a política assistencialista do país e a vergonhosa situação em que estávamos, tudo muito bem fundamentado.
Saí do centro de estética um pouco mais questionadora do que entrei e formulei uma nova teoria:
Depiladoras são, mal comparando, como os tutores gregos. Sabiam tudo da anatomia ítimas de seus assistidos, mas fiziam-nos pensar em coisas além de seu próprio umbido bem depilado.
Se você continuou, parabéns! Vamos então tratar deste, que é um assunto deveras interessante. A conversa com a depiladora. Da primeira vez que vamos à depilação - obviamente indicada por uma amigona sua - o papo se reduz a:
- Primeira vez que faz depilação?
- É... eu usava um produto (troca) eu costumava raspar (troca) eu descoloria (troca) sou naturalista! Pq... dói?
- Não... claro que não. *Olhar indiferente* Estica essa perna e dobra essa...
- Ah.. até que é gostosinha essa sensação, quentinha... você passa e depois ti*&@¨$&¨#(@*$&¨%*&@¨$ PUTA Q )(@*(&%&*¨$ CARA)(@(*&%(*¨¨#()@ FILHA DA (#)(*&$&¨W&@(E*
As conversas seguintes não são muito diferentes, com breves comentários dispersos sobre o clima e sobre (se o pedaço de carne a ser escaupelado atender os requisitos necessários) piercings e tatuagens. Você pensa que o auge da intimidade - além do fato dela ver de perto partes que você não verá - é quando conversam sobre os eventuais filhos.
Hoje cheguei a outro patamar de relacionamento com minha depiladora - de fato, depois de um tempo sua mente começa a se adaptar e a dor não é tão excruciante. Estávamos conversando naturalmente, falávamos sobre as últimas da "novela das 8" e sem aviso prévio começamos uma discução acalorada sobre a política assistencialista do país e a vergonhosa situação em que estávamos, tudo muito bem fundamentado.
Saí do centro de estética um pouco mais questionadora do que entrei e formulei uma nova teoria:
Depiladoras são, mal comparando, como os tutores gregos. Sabiam tudo da anatomia ítimas de seus assistidos, mas fiziam-nos pensar em coisas além de seu próprio umbido bem depilado.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Coicidências... ou não.
Ainda durante o Bon Dia Brasil, mas na edição de hoje - 21/05/2009 - o encadeamento lógico mais lógico dos últimos tempos.
Uma matéria falando sobre o divórcio e como está tramitando no congresso um projeto de lei para sobrepor a necessidade incoerente do tempo de separação para que seja, de fato, concedido o divórcio para o infeliz casal.
Acredito que a justiça criou esse tempo de "separação" na esperança de que as pessoas se arrependam e reatem. Da minha, breve e pouca, experiência pessoal é durante a separação que os maiores conflitos ocorrem. É quando, são reunidas as declarações de bens, quando é iniciado o penoso processo de partilha, a venda do imóvel, do carro... emfim é quando o "Meu Bem" vira o "Meus Bens". Não obstante, depois de todo esse processo e quando os ânimos estão menos acalorados, o casal consegue perceber o que deixou para trás e, eventualmente, começam a reconstruir - não mais como CASADOS, mas como namorantes.
Após esta reportagem sobre o divórcio começou a repotagem da série sobre Paquera. De alguma forma, desnorteante, faz sentido... A matéria foi sobre a paquera em cidades do interiror, o namoro de pracinha, o encontro depois da missa, a troca de olhares. Quando penso nisso penso se não vale a pena mudar para o interior.
Sobre o post de segunda-feira, entendi, finalmente, o porque da insignificante "notinha" sobre a aquisição da Sadia. Como já disse a comentarista de enconomia do jornal é a Miriam Leitão e, absolutamente, qualquer assunto que envolva a economia do país - em qualquer grau - tem de ser friamente analisado por ela antes de integrar a pauta propriamente dita. Pois bem, na terça-feira houve não só uma matéria sobre a fusão, como comentários e análise econômica de quem, Miriam Leitão. Não se dá ponto, sem nó.
Deixo vocês meus (zero) leitores com uma reflexão? A música "Solteiro no Rio de Janeiro - Tony Garrido" é clara. Mas como fazer para não ficar sozinho sem gostar de praia ou "baladas"?
Uma matéria falando sobre o divórcio e como está tramitando no congresso um projeto de lei para sobrepor a necessidade incoerente do tempo de separação para que seja, de fato, concedido o divórcio para o infeliz casal.
Acredito que a justiça criou esse tempo de "separação" na esperança de que as pessoas se arrependam e reatem. Da minha, breve e pouca, experiência pessoal é durante a separação que os maiores conflitos ocorrem. É quando, são reunidas as declarações de bens, quando é iniciado o penoso processo de partilha, a venda do imóvel, do carro... emfim é quando o "Meu Bem" vira o "Meus Bens". Não obstante, depois de todo esse processo e quando os ânimos estão menos acalorados, o casal consegue perceber o que deixou para trás e, eventualmente, começam a reconstruir - não mais como CASADOS, mas como namorantes.
Após esta reportagem sobre o divórcio começou a repotagem da série sobre Paquera. De alguma forma, desnorteante, faz sentido... A matéria foi sobre a paquera em cidades do interiror, o namoro de pracinha, o encontro depois da missa, a troca de olhares. Quando penso nisso penso se não vale a pena mudar para o interior.
Sobre o post de segunda-feira, entendi, finalmente, o porque da insignificante "notinha" sobre a aquisição da Sadia. Como já disse a comentarista de enconomia do jornal é a Miriam Leitão e, absolutamente, qualquer assunto que envolva a economia do país - em qualquer grau - tem de ser friamente analisado por ela antes de integrar a pauta propriamente dita. Pois bem, na terça-feira houve não só uma matéria sobre a fusão, como comentários e análise econômica de quem, Miriam Leitão. Não se dá ponto, sem nó.
Deixo vocês meus (zero) leitores com uma reflexão? A música "Solteiro no Rio de Janeiro - Tony Garrido" é clara. Mas como fazer para não ficar sozinho sem gostar de praia ou "baladas"?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Coisas que nos assustam por aí...
O post de hoje vai ser dedicado, especialmente, a algumas coisas realmente atípicas que acontecem muito frequentemente na vida de alguém que presta alguma atenção nas coisas ao seu redor.
Todos os dias quando acordo (não tenho mais o tempo que passou... ops contexto errado) a segunda coisa que faço - sendo a primeira alimentar o Gato - é ligar a TV no RJTV e experimentar o jornalismo refinado das primeiras horas da manhã.
O início oficial do jornal se dá lá pelas 6:45 da manhã com uma breve apresentação do RADAR RJ na qual Admilson Ávila reporta ao insone/sonâmbulo telespectador as condições do trânsito - geralmente muito boas, devido ao horário - a previsão do tempo para o dia e as últimas do futebol carioca. Não me pergunte qual a hierarquia adotada para a definição da pauta, mas me parece que é baseada completamente no sistema de postagem do Twitter - o repórter só tem 140 caracteres para dar cada notícia, estanques e sem qualquer vínculo com a anterior.
O jornal acaba às 7:13 e depois de 2 minutos de intervalo, começa o Bom Dia Brasil - o Jornal Nacional mais bem elaborado - que traz as notícias que verdadeiramente "importam"(?). Normalmente com comentários de economia por Miriam Leitão (qualquer dia farei um post dedicado apenas à Miriam Leitão...) e políticos por Alexandre Garcia (outro que merece um post). Normalmente eu saio de casa exatamente quando do final do RJTV - malditos horários da faculdade que nem deixam que nós, alunos de comunicação, nos informemos - mas hoje, especialmente fiquei mais um pouco e vi o Bom Dia. Não sei se por sorte ou por azar.
Sei que, no meio da transmissão, como uma matéria de menor importância e que não merece destaque - quase como um informe publicitário inconveniente - menos importante que a matéria sobre "Paquera no Rio de Janeiro", eles soltaram a bomba: Perdigão adquire Sadia. Não sei se aos olhos alheios a notícia também pareceu tão estrondosamente grande para merecer tão pouco destaque, mas o fato é que no mercado granjeiro brasileiro existem três grandes concorrentes: Sadia, Perdigão e Rica. Esta última com, definitivamente, a menor fatia do mercado. Não seria estranho imaginar que esta notícia balance o mercado e a balança comercial brasileira e dê algum trabalho para o CADE por algum tempo.
Para aumentar minha desconfiança sobre o quão estranho seria esse dia, pela primeira vez desde que eu faço a travessia Rio-Niterói, pelo agradabilissimo sistema de transporte aquático (definitivamente ganhará um post próprio), eu vi meu signo no informe astrológico da "Programação Digital Aleatória Sem Som" das Barcas. Era um verbete simples, direto e emocionante sobre aceitar meus erros e agarrar minhas oportunidades de aprender.
Algo realmente está mudando no mundo... e não tem nada haver com a Gripe Suína, a Crise Econômica ou a saúde da Dilma.
Todos os dias quando acordo (não tenho mais o tempo que passou... ops contexto errado) a segunda coisa que faço - sendo a primeira alimentar o Gato - é ligar a TV no RJTV e experimentar o jornalismo refinado das primeiras horas da manhã.
O início oficial do jornal se dá lá pelas 6:45 da manhã com uma breve apresentação do RADAR RJ na qual Admilson Ávila reporta ao insone/sonâmbulo telespectador as condições do trânsito - geralmente muito boas, devido ao horário - a previsão do tempo para o dia e as últimas do futebol carioca. Não me pergunte qual a hierarquia adotada para a definição da pauta, mas me parece que é baseada completamente no sistema de postagem do Twitter - o repórter só tem 140 caracteres para dar cada notícia, estanques e sem qualquer vínculo com a anterior.
O jornal acaba às 7:13 e depois de 2 minutos de intervalo, começa o Bom Dia Brasil - o Jornal Nacional mais bem elaborado - que traz as notícias que verdadeiramente "importam"(?). Normalmente com comentários de economia por Miriam Leitão (qualquer dia farei um post dedicado apenas à Miriam Leitão...) e políticos por Alexandre Garcia (outro que merece um post). Normalmente eu saio de casa exatamente quando do final do RJTV - malditos horários da faculdade que nem deixam que nós, alunos de comunicação, nos informemos - mas hoje, especialmente fiquei mais um pouco e vi o Bom Dia. Não sei se por sorte ou por azar.
Sei que, no meio da transmissão, como uma matéria de menor importância e que não merece destaque - quase como um informe publicitário inconveniente - menos importante que a matéria sobre "Paquera no Rio de Janeiro", eles soltaram a bomba: Perdigão adquire Sadia. Não sei se aos olhos alheios a notícia também pareceu tão estrondosamente grande para merecer tão pouco destaque, mas o fato é que no mercado granjeiro brasileiro existem três grandes concorrentes: Sadia, Perdigão e Rica. Esta última com, definitivamente, a menor fatia do mercado. Não seria estranho imaginar que esta notícia balance o mercado e a balança comercial brasileira e dê algum trabalho para o CADE por algum tempo.
Para aumentar minha desconfiança sobre o quão estranho seria esse dia, pela primeira vez desde que eu faço a travessia Rio-Niterói, pelo agradabilissimo sistema de transporte aquático (definitivamente ganhará um post próprio), eu vi meu signo no informe astrológico da "Programação Digital Aleatória Sem Som" das Barcas. Era um verbete simples, direto e emocionante sobre aceitar meus erros e agarrar minhas oportunidades de aprender.
Algo realmente está mudando no mundo... e não tem nada haver com a Gripe Suína, a Crise Econômica ou a saúde da Dilma.
sexta-feira, 20 de março de 2009
Um longo verão...
Os posts acabaram em uma morte e começam em outra.
Nesta terça-feira (17) morreu, aos 71 anos, Clodovil Hernandes - ex-estilista, ex-apresentador de tv, ex-rico e até então, político. Morreu o que se pode chamar de boa morte, simplesmente acabou. Obviamente não sei se sentiu dor, o que torna um tanto pernicioso da minha parte falar que ele morreu bem, mas morreu em casa (acredito que já não tivesse jeito quando levaram ele para o hospital) e não entrevado ou definhando aos poucos (como é o caso de outros políticos).
Não sei ao certo porque levantei esse tema ou porque da infeliz coicidência de voltar a escrever em um episódio de morte. Mas senti vontade de escrever hoje... quero contar um pouco do que tem acontecido no eixo rio-niterói (hihihih), quero simplesmente falar.
Também por coicidência hoje, às 8:44 da manhã, terminou oficialmente a estação predominante do ano o Verão... e minha melhor amiga voltou de terras tão tão distantes. Parece que as coisas estão se encaixando e isso me dá voltade de voltar para essas bandas.
Esse foi um mero post introdutório e cheio de mto pouca coisa para dizer - acho que a inspiração vem mais do fato de as aulas voltarem - mas espero dar uma certa continuidade aos servços... sem sabe regularmente.
Para os que ficam, deixo uma teoria, ou melhor uma reflexão:
Nesta terça-feira (17) morreu, aos 71 anos, Clodovil Hernandes - ex-estilista, ex-apresentador de tv, ex-rico e até então, político. Morreu o que se pode chamar de boa morte, simplesmente acabou. Obviamente não sei se sentiu dor, o que torna um tanto pernicioso da minha parte falar que ele morreu bem, mas morreu em casa (acredito que já não tivesse jeito quando levaram ele para o hospital) e não entrevado ou definhando aos poucos (como é o caso de outros políticos).
Não sei ao certo porque levantei esse tema ou porque da infeliz coicidência de voltar a escrever em um episódio de morte. Mas senti vontade de escrever hoje... quero contar um pouco do que tem acontecido no eixo rio-niterói (hihihih), quero simplesmente falar.
Também por coicidência hoje, às 8:44 da manhã, terminou oficialmente a estação predominante do ano o Verão... e minha melhor amiga voltou de terras tão tão distantes. Parece que as coisas estão se encaixando e isso me dá voltade de voltar para essas bandas.
Esse foi um mero post introdutório e cheio de mto pouca coisa para dizer - acho que a inspiração vem mais do fato de as aulas voltarem - mas espero dar uma certa continuidade aos servços... sem sabe regularmente.
Para os que ficam, deixo uma teoria, ou melhor uma reflexão:
- Por que as placas de alguns brinquedos e equipamentos eletrônicos dizem: "Não recomendado para pessoas cardíacas"? Por acaso existem muitas pessoas não cardíacas por aí? Tipo, pessoas que não tenham coração, literalmente?
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