Bom, como podem perceber esse post vai ser dedicado inteiramente ao meu gato. E à sua incrível capacidade de perder totalmente as estribeiras.
O que me leva a ontem a noite...
Mais ou menos às 18:30 duas queridas amigas (Tatiana e Marina - minhas filhas preferidas), que eu não vejo há algum tempo mas com as quais mantenho alguma espécie de amizade há 10 anos, me convidaram para ir ao cinema ver Juno - um filme amável!
Me arrumei e, um tantinho antes do combinado estava no cinema aguardando... vimos o filme e decidimos, depois, que iríamos fazer uma pizza em minha casa, para colocar o papo em dia.
Passamos no mercado e compramos uma certa variedade de alimentos (massa para pizza, mussarela, blanquet, tomates, dois guaranás, um mate, um pote de sorvete napolitano e... casquinha) e viemos caminhando e cantando. Já na portaria avisei, de antemão, que tinha um gatinho e que ele não era muito convencional... ao contrário dos outros ele não é um objeto de decoração e para que então: NÃO TOCASSEM NELE!!!
Abri a porta e até aí tudo bem, o gato estava me aguardando no corredor como de costume - atrás de mim estava Marina - peguei o gato no colo e acariciei bastante, ela também o acariciou... contudo, quando surgiu ao fundo Ebs e todas as outras pessoas saíram do elevador ele se transfigurou em outra criatura. De amável gatinho de estimação virou um tigre protegendo seu território com unhas e dentes.
Eu tentei, em vão, abrir duas vezes a porta para acalmá-lo mas, cego de raiva, sequer distinguia meu cheiro e não me reconhecia por nada. Com medo de que ele atacasse os meus amigos, fechei a porta e pedi que sentassem no corredor por um tempo. Esse tempo durou umas horas... pq o gato não se acalmou.
Conversamos e comemos no corredor mesmo. Definitivamente algo que nos lembraremos com detalhes daqui a dez anos e, espero, sentados em um sofá sem um gato maluco impedindo que entremos em casa.
Mais ou menos meia-noite todos foram embora e restei eu para entrar em casa. A primeira tentativa - frustrada - envolveu o saco de tomates... eu abri a porta e desliguei a luz do corredor (imaginando que no escuro ele se acalmasse um pouco) entrei com a sacola de tomates na minha frente. Ele atacou ferozmente a pobre e inocente sacola do supermercado. Os tomates sairam rolando pelo corredor enquanto ele os atacava sucessivamente. Fiquei mais um tempo do lado de fora, mais uns 15 minutos, e tentei de novo... uma investiva bantante agressiva. Entrei com a sacola de um refrigerante e com o capacho revezando o que eu jogava em cima do gato para afastá-lo.
Resumindo... entrei em pânico. Totalmente lívida pelo fato de o meu gato - que dorme todas as noites na minha cama - não estar me reconhecendo. Liguei para os meus pais para me acalmar e ao término da ligação eu e o gato estávamos tranqüilos, mas com certeza minha dor de cabeça era fruto da pressão que foi às alturas! Ainda liguei para o Dennis e fui ler um pouco... relaxando para tentar dormir. O mais curioso é que: ao me deitar para dormir o gato subiu na cama e foi para o lugarzinho dele... lambeu meu rosto e dormiu.
Naquele momento eu notei que ele havia me perdoado. O que me leva a teoria de hoje. Meu gato trata minha casa como a casa dele e, portanto, só deverá entrar aqueles que ele aprovar, ou melhor, permitir. Isto dito, a lambida no rosto antes de dormir foi um: "Ok, eu te perdôo por ter tentado trazer pessoas estranhas para a minha casa. Mas... que isso não se repita."
E fomos dormir... tranqüilos.
O que me leva a ontem a noite...
Mais ou menos às 18:30 duas queridas amigas (Tatiana e Marina - minhas filhas preferidas), que eu não vejo há algum tempo mas com as quais mantenho alguma espécie de amizade há 10 anos, me convidaram para ir ao cinema ver Juno - um filme amável!
Me arrumei e, um tantinho antes do combinado estava no cinema aguardando... vimos o filme e decidimos, depois, que iríamos fazer uma pizza em minha casa, para colocar o papo em dia.
Passamos no mercado e compramos uma certa variedade de alimentos (massa para pizza, mussarela, blanquet, tomates, dois guaranás, um mate, um pote de sorvete napolitano e... casquinha) e viemos caminhando e cantando. Já na portaria avisei, de antemão, que tinha um gatinho e que ele não era muito convencional... ao contrário dos outros ele não é um objeto de decoração e para que então: NÃO TOCASSEM NELE!!!
Abri a porta e até aí tudo bem, o gato estava me aguardando no corredor como de costume - atrás de mim estava Marina - peguei o gato no colo e acariciei bastante, ela também o acariciou... contudo, quando surgiu ao fundo Ebs e todas as outras pessoas saíram do elevador ele se transfigurou em outra criatura. De amável gatinho de estimação virou um tigre protegendo seu território com unhas e dentes.
Eu tentei, em vão, abrir duas vezes a porta para acalmá-lo mas, cego de raiva, sequer distinguia meu cheiro e não me reconhecia por nada. Com medo de que ele atacasse os meus amigos, fechei a porta e pedi que sentassem no corredor por um tempo. Esse tempo durou umas horas... pq o gato não se acalmou.
Conversamos e comemos no corredor mesmo. Definitivamente algo que nos lembraremos com detalhes daqui a dez anos e, espero, sentados em um sofá sem um gato maluco impedindo que entremos em casa.
Mais ou menos meia-noite todos foram embora e restei eu para entrar em casa. A primeira tentativa - frustrada - envolveu o saco de tomates... eu abri a porta e desliguei a luz do corredor (imaginando que no escuro ele se acalmasse um pouco) entrei com a sacola de tomates na minha frente. Ele atacou ferozmente a pobre e inocente sacola do supermercado. Os tomates sairam rolando pelo corredor enquanto ele os atacava sucessivamente. Fiquei mais um tempo do lado de fora, mais uns 15 minutos, e tentei de novo... uma investiva bantante agressiva. Entrei com a sacola de um refrigerante e com o capacho revezando o que eu jogava em cima do gato para afastá-lo.
Resumindo... entrei em pânico. Totalmente lívida pelo fato de o meu gato - que dorme todas as noites na minha cama - não estar me reconhecendo. Liguei para os meus pais para me acalmar e ao término da ligação eu e o gato estávamos tranqüilos, mas com certeza minha dor de cabeça era fruto da pressão que foi às alturas! Ainda liguei para o Dennis e fui ler um pouco... relaxando para tentar dormir. O mais curioso é que: ao me deitar para dormir o gato subiu na cama e foi para o lugarzinho dele... lambeu meu rosto e dormiu.
Naquele momento eu notei que ele havia me perdoado. O que me leva a teoria de hoje. Meu gato trata minha casa como a casa dele e, portanto, só deverá entrar aqueles que ele aprovar, ou melhor, permitir. Isto dito, a lambida no rosto antes de dormir foi um: "Ok, eu te perdôo por ter tentado trazer pessoas estranhas para a minha casa. Mas... que isso não se repita."
E fomos dormir... tranqüilos.
6 comentários:
* incio do comentario malvado*
ahhhhhhhh um bico nessa gato... ele ficava calmo rapidinho
*fim do comentario malvado*
bom, mesmo com o seu gato/demonio não deixando a gente entrar, foi mto divertido... gostei mto de encontrar o pessoal e tomar sorvete de casquinha na escada do predio.. hehehe
soh naum sei como os vizinhos naum reclamaram.. hehehe
enfim, mto legal mesmo rever o pessoal..
beijokas e pipokas pra vc... daki a 10 anos a gente se fala.. =p
nãããooo... duvido q o rapaz dessa foto, com esse olhar meigo e angelical, teria feito algo de ruim pra vc e seus amigos... ele é um bom garoto! já troquei algumas idéias com ele e o mesmo nuna me fez mal algum =) hehe
bjos
O gato da Letícia é uma mistura do gato de botas do "Shrek" (vide foto) e a Linda Blair do "Exorcista"...
É extremamente giro quando ele entra em [berserk mode]. Seus olhos carismáticos começam a soltar lasers de energia maléfica, seu pescoço de gatinho gira 360º e os miados ficam inelegíveis (são mensagens subliminares que só se entendem gravando e colocando ao contrário).
Enfim, um doce de bichano. Mande lembranças a ele, viu? ^_^
primeiramente: HAHAHAHAHAHAHA!!! caralho, o victor cracks me de rir toda vez que tem um comentário dele!!
seguindo... incrível! o gato pirou de vez dessa vez, hein?? eu ainda acho que é um trauma psicológico que vc incutiu nele quando não deu um nome pra ele. mas quem diria, ele não deixar vc entrar em casa... e na foto ele tá tão fofinho!!
e o melhor foi a lambidinha no fim, "eu te perdoo" e tudo o mais. ora essa, vc que tinha que perdoar ele!! chutasse ele pra fora da cama e, como a um marido merdeiro, mandasse ele ir dormir no sofá!
apesar de saber que o gato me aprova, usando os seus termos, estou até com medo de aparecer aí de novo. e olha que eu não vou aí desde dezembro! faz o seguinte, faz um afago na cabeça do Gato enquanto mostra uma foto minha pra ele, pra ele voltar a se acostumar =]
e se seu fosse a tamara, decididamente nucna mais aceitaria um convite para um happy hour no seu apê. vai que linda blair baixa de novo...
total crédito a você pelo título genial e pelo último parágrafo, encerramento genial.
Por último, declaro encerrado esse comment, que fiz questão que ficasse imenso pra compensar o tempo ausente deste blog =]
beijos, te amo, amiga!
olha, só pra vc postar, eu tenho um desafio pra vc, algo sobre que teorizar... por que que todo mundo fala as estações no ano na seguinte ordem: primavera, verao, outono e inverno, hein??
qual é o cri'terio pra começar na primavera? o ano nem começa na primavera, quando o ano começa é verão aqui, e inverno no outro hemisfério...
então, aguardo a resposta =]
bj, saudade!
O hemisfério Norte usa essa ordem (primavera, verão, outono e inverno) pq a primavera é a primeira MUDANÇA DE ESTAÇÃO do ano (em março).
Aqui, por esse pensamento, a ordem seria: outono, inverno, primavera e verão. Porque não usamos a segunda ordem? Sei lá, vai ver o hemisfério sul é paga pau do hemisfério Norte... XP
Postar um comentário