quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

O Paradoxo da Praia de Nudismo

Seguindo orientações da minha guru Thaís, vou fazer posts sucintos. O que me fará voltar a postar quase que diariamente... convenhamos, é dificil escrever algo que preste nas férias.



Domingo, como é de praxe ao domingos, fui à praia com meus pais... Ainda não sei bem se faço isso pela comapanhia deles na praia que pode tornar-se hilária em varios aspectos, se pela possibilidade de ficar com menos cara de doente, ou pelo almoço gratis que sempre acompanha essas saídas. O que importa é que, fui à praia.

(Agora uma breve lição de geografia da orla) Apesar de morarmos relativamente perto do posto 12 do Recreio costumamos seguir... passando pelo Pontal (Hei Tim) e Macumba e ficando na Prainha... mas dessa vez foi diferente e fomos até o incíciozinho do Grumari. E, para minha surpresa, ali, bem no iniciozinho do Grumari, se encontra a famosa Praia do Abricó. A praia de nudismo mais badalada do Rio - por favor entendam o duplo sentido no badalada!

A separação entre a Praia do Abricó e a do Grumari, além de alguma barreira natural de pedras, é relativamente simbólica, uma faixa dessas da defesa civil, ou da polícia para delimitar a cena do crime. EMFIM... o que separa as praias é muito simbólico, uma faixa e uma placa explicando o que é uma praia de naturismo.

O pouco que se consegue ver do outro lado são homens, em sua maioria, idosos, que desfrutam do sol, nus, sentados na areia.

O paradoxo se dá, contudo, na atitude das pessoas, quando alguém passava para o lado Abricó, sua primeira providência era esconder-se atrás de uma pedra ou atrás da toalha para tirar sua roupa de banho. Ou seja, as pessoas se escondem para poder mostrar.

Algumas curiosidades:
  • As poucas mulheres que estavam desfrutando da praia não estavam totalmente nuas estava fazendo Top Less;
  • Os adolescentes, curiosos, que estavam na praia entravam sem problemas e sem ninguém orientando; Mas saiam rapidamente... como se não suportassem.
  • Não havia crianças na praia.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O mundo do tamanho de uma vaca...



Segundo minha querida amiga Thaís, eu conheço e falo com o mundo inteiro. Talvez seja um exagero mas... com certeza o mundo tem no máximo uns quatro quarteirões ou é do tamanho de uma vaca!

Ontem fui trancar minha matrícula no curso de web pra não perder muitas aulas devido à
viagem. Lá chegando, em baixo de uma chuva que não está dando trégua, fui direto para coordenação. Meu professor/coordenador não estava lá... então eu falei com a outra moça.
Contei que precisava trancar por causa da viagem e pronto mais uma pessoa me contando
tudo sobre sua vida.

Tenho a leve impressão de que tenho uma maldição, ou um dom - em alguns momentos -
de criar empatia. As pessoas contam sobre suas vidas para mim
. E, às vezes, eu amo
isso... essa moça que trabalha no curso é de Natal, casada com um militar e mãe de duas filhas.
Ela me disse tudo sobre as filhas, sobre como é a vida de mulher de militar, sobre suas viagens,todos os lugares onde morou e como ama o Rio de Janeiro. 
Eu acho que me daria muito bem sendo antropóloga... ou fazendo documentários.

Foi muito interessante compartilhar com ela sua cultura, devires e desejos... às vezes acho que essa "maldição" é o que me faz ser tão fascinada pela vida...

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Teoria das Enchentes

Cowxinha de Leite

Falando ainda em vacas, a maldita caixa de leite...
Ontem foi o leilão de todas as vacas da Cowparade (http://rio.cowparade.com/) do Rio, o maior lance foi de R$35.000,00 na Vaca do Drumond. Queria muuuuito ter ido no leilão, todas as vacas foram levadas ao palco... cadeirinhas e plaquinhas =) Sou louca de vontade de ir a um leilão.  O dinheiro obtido será revertido para obras de assistência social do Rio de Janeiro (depois vamos querer a prestação de contas disso, hein)

Hoje vou escrever cedo mesmo, porque não acho que algo mais possa acontecer no meu dia... ao menos se acontecer eu escrevo num tópico adicional.

Dia de faxina em casa... como eu ADORO dia de faxina! Tudo revirado, não poder pisar em canto algum, a poeira levantando toda... uma beleza. Mas isso tem muito pouco haver com o que realmente aconteceu hoje. A começar pelo calor... vendo o RJTV me toquei, ou melhor fui lembrada, que ainda estamos na primavera!!! ou seja, eu estou agradecendo dia após dia não estar aqui no verão!

Acabada a faxina fui fazer compras, o dia ensolarado e quente não estavam animando muito mas... fazer compras é uma demanda da qual não se pode escapar assim tão fácil. Saímos de casa, eu e minhas havaianas vermelhas, e fomos à luta (literalmente, porque supermercado perto do natal está mais para ringue do que qualquer outra coisa). Comprei tudo que tinha para comprar (ao menos era o que eu achava) e na saída do mercado uma nuvem negra, espessa e grandiosa tinha tomado conta do céu...

Fui caminhado rápido para tentar chegar em casa antes do dilúvio... mas, qual não foi minha surpresa, quando virei a esquina uns pingos grossos e insensíveis começaram a me atingir. No desespero me abriguei sob uma árvore - o que não é muito esperto mas... - depois fui para de baixo de uma marquise. Fiquei ali admirando a chuva por uns 10 minutos até perceber que ela não iria ceder tão cedo. Fui andando mais a diante (na chuva torrencial) e, sem mais delongas, me vi ilhada em uma calçada cercada por um mar de esgoto por todos os lados...

Transpostos os rios de merda ( perdoem a expressão) fui andando para casa, ainda embaixo de chuva, mas de uma "tempestade bem mais branda".  Dois fatos corriqueiros, eu estava com 80% do meu corpo molhado e demorei 40 minutos para percorrer 400 metros.

Chegada em casa... banho emergencial (não sei a procedência daquela água de chuva) e desembrulhar as compras. VOI LÁ... esqueci de comprar leite. PQP!! Me vesti apropriadamente e desci de novo. SURPRESA!!! Estava sol de novo e um calor absurdo!!!

Esta estória comprida e um tantinho enfadonha é o que leva a uma teoria minha, de quando eu tinha uns 12 anos de idade, que ficou arquivada em minha mente: De dez em dez anos o Rio de Janeiro é acometido por uma enchente daquelas de virar carros e colocar a defesa civil louca. Minha teoria parte da observação simples... em 1988 a enchente mais comentada (até hoje), em 1998 as águas chegaram a 2 metros em regiões de Botafogo e Copacabana (me lembro que eu morava em Botafogo e tinham peixes no portão do meu prédio) e agora 2008... bem, não quero alarmar ninguém mas...

E não sou só eu que tenho do que reclamar... para aqueles que não acreditam que ainda existam ruas não asfaltadas no Recreio (http://www.vergonhario.blogspot.com/).

Ainda chove fininho, me traz boas lembranças... me faz pensar... me faz sentir saudades...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Férias e Olho Mágico

Vaca de Presépio

Continuando com as vacas... um tema natalino!



Pode parecer incrível mas... não tenho nada a dizer.

Hoje, finalmente, foi a última reunião do ano com o meu orientador e, já não era sem tempo,
entrei oficialmente de férias.

Depois da reunião fui procurar dois vestidos, um para passar o Natal e outro para passar o Reveillon.. o que me leva à minha primeira teoria: Quanto mais curto o vestido e mais vagabundo o tecido que o compõe, mais caro ele é.

O vestido mais barato que encontrei ficava um palmo e meio acima do meu joelho - ou seja, era uma blusa comprida - e era feito, sem dúvida alguma, de chita. Ele custava R$59,90. Quase de graça não?

Devo ter rodado o Rio Sul inteiro, duas vezes... e nada salvava.
O que me leva à segunda teoria: Existe uma hierarquia de valores no
Rio Sul, quanto mais alta é a loja - digo, quanto mais alto o piso onde ela se encontra - mais cara.



Anyway.. falando em Natal - e minha ausência quase que absoluta de espírito natalino, ao
contrário de minha querida amiga Thaís (http://www.cotton-wool.blogspot.com/) - ontem fui comprar enfeites para a minha árvore... na verdade fui comprar um par de tênis para poder levar na viagem e acabei parando na Lojas Americanas.

Lá, comprei um papai Noel para pendurar na porta ele é gordinho, tem uma barba branca com uns fios furtacores que fazem reluzir um pouco e um arame dourado imitando armação de óculos. Tem as bochechas rosadas e o gorrinho vermelho - herança da coca-cola - emfim... é lindinho mesmo.

Assim que cheguei em casa parecia uma criança feliz abrindo um presente, desembrulhei o pacotinho e fui pendurar na porta, dei as um mol de voltas com o fiozinho dourado, até que ficasse em uma altura aceitável para ainda ter alguma visão pelo olho mágico. (aliás... preciso fazer algumas colocações sobre olho mágico)

Ficou lá penduradinho, fofinho, saudando quem passa no corredor com seu sorrisinho meigo.
Mas foi quando eu fechei a porta que parei para pensar. Esse é o primeiro Natal na minha casa. Quero dizer... essa é a primeira vez que eu compro algo de natal para pôr na minha porta e saudar os meus vizinhos, que eu (não) monto a minha árvore e (não ainda) compro piscas-piscas para enfeitar a  minha varanda... pode parecer bastante idiota, mas me senti adulta em meio a toda aquela excitação infantil de estar colocando uma "guirlanda" nova...

É... o tempo é implacável... e ele só anda para frente!



Mas... considerações a respeito de Olho Mágico...
Por que RAIOS o nome é olho mágico? Porque conseguimos enxergar através da porta ou
porque nós vemos e o outro lado não? (Essas são questões para meu querido VIC responder,
o homem que procurou e achou do que era feita a Vodka, com certeza vai descobrir pq o olho mágico é olho mágico!)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

De volta a ativa...

Vaca Mãe!!!!
Cowboard!!!!

MEA CULPA!! Sim, eu abandonei o blog... mas foi por causas nobres! Agora que estou de volta... vou começar fazendo um resumão das últimas semanas...

Em primeiríssimo lugar está, obviamente, o renascimento do meu computador. Graças ao São Dennis, que levou meu pc no info Tijuca para trocar a placa mãe, Fênix está de volta a ativa. (Nomeei meu computador de Fênix... achei pertinente) Computadores a parte... as duas útimas  
semanas foram bastante complicadas.

Últimas semanas de aula, TODOS os trabalhos para entregar... então, vamos começar pelo começo.
  • Trabalho de Linguagem Audiovisual: COM certeza o relatório diz bem mais, mas bem resumidamente foi um INFERNO! As gravações foram bem conturbadas, nossas dificuldades não foram da ordem de uma simples falta de locação, Deus não gostou da brincadeirinha com seu filho e optou por, gentilmente, mandar as pragas do Egito para nosso deleite! Ok, não chegou a chover fogo, mas choveu... e quando parou de chover, choveu mais um pouco!
  • Gravadas todas as tomadas... passadas para o DVD e convertidas para um formato reconhecido pelo Movie Maker (nem vou me deter muito nessa parte... mas tenham em mente que, não foi nada fácil), começamos a editar. Existem coisas que devemos fazer, coisas que sabemos fazer e coisas que deveríamos ter pago para alguém fazer... e não sei se é por minha total incapacidade (até aquele momento) de editar imagens, eu refleti algumas vezes sobre a terceira opção... Felizmente, gênios de todas as espécies me cercam e Thaís - a prodígio - fez alguns milagres...
  • Ediçao concluída (na manhã da apresentação, depois de POUCAS horas de sono) a apresentação meio que tiramos de letra.

  • Trabalho de Antropologia: Esse foi até bem tranqüilo, estava quase tudo muito bem encaminhado e um prazo distendido por mais dois dias nos deu a maleabilidade necessária.

  • Trabalho de Marketing: HA... só de lembrar eu fico um pouco nervosa... vou saltar para a parte que REALMENTE me deixou bolada (para não usar expressões de baixo calão nesse espaço). Pedimos a tranferência de nossa apresentação para a aula seguinte, o que foi aceito com pestesa pela professora - até aí tudo bem, né? CAAALMA, piooora - um dia antes da apresentação, na qual estávamos escorando nosso trabalho, recebemos a notícia de que, voilá, a professora não ía e TODA nossa nota ía ser baseada no trabalho escrito. 
  • HA HA HA, eu odeeeeeio ironias.
  • O grupo se reuniu e, magicamente, saiu um trabalho com capas e imagens em menos de 24horas! R$100,00 de impressão... e entregue!

  • Trabalho de Fotografia: Este foi o último e, porque não dizer, o segundo mais prazeiroso *o de linguagem está em primeiro lugar absoluto*, tirar fotos imitando uma fotógrada sensacional, amei! O problema foi mesmo a impressão que atrasou, repetiu uma das fotos, omitiu outra das fotos, cortou minhas margens... ai ai, tudo que eu queria!

Ok, isso não me isenta de ter deixado de escrever aqui... Mas eu estava um tantinho neurótica... A viagem tb não deixou barato e, claro, a escolha da habilitação. (o que eu vou deixar para escrever amanhã se não o post vai ficar gigantescamene grande)

... Aguarde cenas do próximo capítulo! ... (hihihih)

(Vou tentar sempre colocar uma imagem!!!)